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Adultização das Crianças: Um Problema Sério para a Saúde Mental – Reflexões a partir do vídeo do Felca

Nos últimos dias, o vídeo do Felca sobre a adultização das crianças tem repercutido bastante. Entre o tom irônico e a crítica social, o conteúdo expõe uma realidade preocupante: estamos antecipando comportamentos e responsabilidades que não correspondem à idade real das crianças.


A adultização infantil vai muito além de permitir que uma criança use maquiagem ou roupas de adulto. Ela envolve uma pressão silenciosa — e, muitas vezes, inconsciente — para que meninos e meninas assumam posturas, falas e até preocupações típicas da vida adulta. Essa aceleração do desenvolvimento emocional e social pode gerar consequências profundas e duradouras.


Os efeitos nocivos para a saúde mental


Quando uma criança é exposta precocemente a padrões, linguagens e responsabilidades adultas, seu cérebro — ainda em formação — recebe estímulos para os quais não está preparado. Pesquisas em neurociências mostram que a exposição prematura a pressões emocionais pode sobrecarregar o sistema nervoso, aumentando o risco de desenvolver:


  • Ansiedade generalizada

  • Depressão na adolescência e vida adulta

  • Baixa autoestima e autoimagem distorcida

  • Dificuldades de relacionamentos saudáveis

  • Comportamentos autodestrutivos


O problema é que essa “precocidade” não traz maturidade real. Pelo contrário: interrompe fases essenciais do desenvolvimento, deixando lacunas emocionais que, mais tarde, cobram um preço alto.

A contribuição da Psicologia Clínica


Na clínica, vemos com frequência adultos que carregam feridas emocionais originadas dessa aceleração forçada. Com o acompanhamento psicológico adequado, é possível reconstruir a base emocional, ressignificar experiências e criar um espaço seguro para que a pessoa desenvolva recursos internos saudáveis.


Para as famílias, a Psicologia oferece orientação prática para:


  • Respeitar o ritmo do desenvolvimento infantil.

  • Estabelecer limites saudáveis.

  • Criar um ambiente emocional seguro.

  • Proteger a criança da exposição a conteúdos e contextos inadequados.


Reflexão final


O vídeo do Felca pode arrancar risadas, mas o tema é sério. Cada vez que incentivamos ou normalizamos a adultização, abrimos espaço para que o futuro dessa criança seja marcado por inseguranças e transtornos emocionais.


Se você é pai, mãe ou responsável e percebe sinais de sobrecarga emocional em uma criança — ou mesmo em você, que foi “adultizado” precocemente — a psicoterapia pode ser o caminho para um recomeço emocional.


📞 Dr. Jorge Jose dos Santos – Psicólogo Clínico

CRP 06/181976

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