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Síndrome do Pânico na Atualidade: O Que a Neurociência e a Psicologia Clínica Têm a Nos Ensinar

A Síndrome do Pânico é uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, causando episódios intensos de ansiedade, conhecidos como ataques de pânico. Quem passa por isso descreve a experiência como avassaladora: coração disparado, falta de ar, tontura e uma sensação iminente de perigo, mesmo sem motivo aparente. Mas o que realmente acontece no cérebro durante um ataque de pânico? E como a psicologia clínica pode ajudar?


O Que a Neurociência Revela?


Pesquisas recentes na neurociência têm revelado muito sobre como a Síndrome do Pânico funciona. Um dos pontos centrais está relacionado à amígdala, uma estrutura no cérebro responsável por processar o medo e as respostas de "luta ou fuga". Na Síndrome do Pânico, a amígdala pode estar hiperativa, acionando um alarme falso de perigo mesmo quando não há ameaça real.


Outro fator importante é o desequilíbrio nos neurotransmissores, como a serotonina e o GABA, que ajudam a regular o humor e o estado de alerta. Esse desequilíbrio pode tornar o cérebro mais propenso a reagir de forma exagerada a estímulos que normalmente não causariam medo.


Além disso, o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento racional, muitas vezes não consegue "acalmar" a amígdala durante um ataque de pânico. Isso explica por que, mesmo sabendo que estão seguros, muitas pessoas não conseguem controlar os sintomas no momento do ataque.


O Papel da Psicologia Clínica no Tratamento


Embora a neurociência ajude a entender os mecanismos cerebrais por trás da Síndrome do Pânico, é na psicologia clínica que muitas pessoas encontram alívio e recuperação. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes. Ela ajuda os pacientes a identificar pensamentos disfuncionais que alimentam a ansiedade e a substituí-los por padrões mais saudáveis.


Outra ferramenta poderosa é a dessensibilização gradual. Com a ajuda de um terapeuta, o paciente é exposto de forma controlada aos gatilhos que provocam os ataques, reduzindo sua sensibilidade com o tempo. É como ensinar o cérebro a "desligar" o alarme falso.


A psicologia clínica também aborda os aspectos emocionais e comportamentais da Síndrome do Pânico, ajudando as pessoas a desenvolver estratégias práticas para lidar com os sintomas e retomar o controle de suas vidas.


Por Que Falar Sobre Isso Hoje?


Na era moderna, com o ritmo acelerado da vida, o excesso de informações e a pressão constante por resultados, os casos de ansiedade e pânico estão aumentando. Entender que isso não é fraqueza ou falta de "força de vontade", mas sim um problema de saúde que tem tratamento, é essencial.


Ao unir os avanços da neurociência com as práticas da psicologia clínica, estamos cada vez mais perto de oferecer uma recuperação completa para quem sofre da Síndrome do Pânico. Buscar ajuda é o primeiro passo, e nunca é tarde para começar.

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Se você ou alguém que conhece está enfrentando sintomas de pânico, saiba que há esperança e tratamento disponível. Conversar com um psicólogo ou médico pode ser o começo de uma jornada de cura.

 
 
 

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